Ficha: Suion de Câncer

Nome: Suion
Raça: Humano
Reino: Atena
Constelação protetora: Câncer

Características Físicas:
 
 Suion é portador de uma aparência invejável, estando em seu ápice, a juventude e vigor afloram por seu corpo de 1,84m de altura e músculos definidos. Não é magro nem gordo, e mesmo não sendo tão musculoso, esta em plena forma. Possui uma pele branca que pende para um tom levemente moreno. Seus curtos e espetados cabelos são tingidos por uma tonalidade azul. Sua face é esculpida em traços firmes que o oferecem um aspecto rígido, embora não esconda juventude. Seus olhos são centrados e focados, passando um ar de rigidez na maior parte do tempo, suas Iris são tingidas em um suave tom de azul. Possui apenas algumas cicatrizes no rosto, e um leve entortamento no nariz que indica que este já foi quebrado.  

Raramente não está trajando sua armadura de câncer, e quando nessas raras ocasiões, suas vestes são panos velhos e longos geralmente de colorações claras que recobrem seu corpo como um manto cobrindo as vestes de aspirante a cavaleiro que possui ombreiras semelhantes as da armadura de câncer, porém são feitas do mesmo material dos trajes vestidos pelos aspirantes.


Características Psicológica:

 Suion possui uma personalidade um tanto quanto notável. Sempre agiu de forma bem interativa com todos ao seu redor, e por possuir uma grande personalidade nunca teve problemas em fazer amizades. Desde muito jovem ele sempre possuiu um ar de ironia em grande parte das coisas que falava, parecendo por alguns momentos rudes, embora esse seja apenas o seu modo de interagir. Ao interagir com ele, é possível notar um que Kryos é uma pessoa divertida, que busca sempre encontrar um algo cômico em todo o tipo de situação. É bem notável em sua personalidade, a calma e paciência que ele possui, unindo isso ao seu grande senso analítico e sua indiscutível dedicação em tudo que faz, muitos podem julgar de forma correta a sua grande inteligência e sabedoria, incomum para sua idade.

Sua lealdade para com seus deveres se equipara a fidelidade com que ele age com os seus próximos, principalmente para com Mirphak, que foi um de seus mestres. Grande parte de seu perfil psicológico foi adquirido com os anos em que observou seu mestre com grande respeito. Mesmo sendo uma pessoa boa e generosa, ele possui um enorme prazer ao se sentir superior em uma disputa, isto fez com que ele desenvolvesse um enorme prazer por torturar seus oponentes, embora ele nunca os subestime, ele aprecia cada segundo de um combate como uma espécie de diversão.



História:
   
     As vezes ainda sinto falta daqueles dias chuvosos no qual eu apenas observava a chuva caindo lá fora como se nunca mais fosse acabar. O frio que invadia meu lar nem se equipara ao frio que invade meu coração quando paro para me lembrar.

Quando eu era pequeno a vida sempre pareceu uma brincadeira, tudo era motivo para animação e boas gargalhadas, eu tinha amigos, família, e tudo que alguém desejaria ter. Pudera eu impedir que tudo isso tivesse acabado, impedir que a ira dos deuses voltasse a recair sobre a terra após tantos anos de paz e harmonia. É injusto que esse meu paraíso tenha acabado da maneira como acabou, com tanto sangue, com tanta dor e sofrimento. Como uma chama que apaga tudo acabou e foi exatamente ali onde tudo se acabou que minha vida teve um novo inicio.
Nascido em um povo onde historias de guerras mitológicas eram contadas de pais para filhos continuavam sendo contadas a cada geração. Foi lá que eu cresci saudável e feliz até os meus oito anos de idade, sonhava em um dia me tornar um herói assim como muitos espartanos foram ao longa da historia da Grécia. Mal sabia eu que meu desejo seria realizado, embora eu tivesse que perder tudo para que isso ocorresse.

Era um dia lindo, o sol iluminava os campos próximos a minha casa onde eu sempre costumava brincar em dias como aquele, e eu não poderia perder a oportunidade de aproveitar cada momento daquele dia. A chuva sempre me incomodou, ela impedia que eu pudesse correr por aqueles pastos verdejantes e sentir a liberdade em cada brisa que assoprava suavemente em meu rosto. Por isso eu gostava de dias ensolarados, mas aquele dia parecia emanar uma má sensação, algo parecia não estar certo, um sentimento de que algo estava para acontecer. Como se algo ruim estivesse para acontecer, e eu estava certo. Voltei para minha casa pela ultima vez em minha vida.
Minha mãe era linda, tinha longos cabelos louros e olhos verdes, seu olhar despertava em mim confiança, me aconchegava. E ela estava me esperando próxima a entrada de nossa casa com um sorriso no rosto por me ver chegar. Eu a abracei e ela retribuiu com um quente e apertado abraço do qual nunca me esquecerei. Beijei-a no rosto e disse que sempre a amaria e em seguida fui para o meu quarto. Me sentei ao pé da cama como fazia varias vezes, alguns minutos se passaram e eu me lembro como se fosse hoje do estrondo que escutei, uma, duas, três vezes. E a cada vez que um novo barulho ocorria ele se tornava mais alto e mais próximo, pude escutar os passos de minha mãe na direção de meu quarto quando tudo tremeu. Agora as paredes de minha casa pareciam ruínas e o desespero começava a tomar conta de mim, uma criança de oito anos de idade não estava pronta para o que estava acontecendo. Ao sair de meu quarto não pude encontrar minha mãe, apenas ouvi sua voz como um ultimo suspiro mandando-me fugir, dizendo-me o quanto me amava e o quanto desejava que eu vivesse.  

Com lágrimas nos olhos eu a obedeci, corri, com tudo o que tinha. Atravessei o que um dia havia sido a porta de minha casa e corri pelas ruas longes do centro da cidade, não sabia o que estava acontecendo, se estava sendo seguido, ou a causa de tudo aquilo. Cada passo que eu dava, me distanciava mais da vida que um dia eu tive. Eu sabia que nada seria novamente como um dia já foi, que todos os que amei estariam mortos e que talvez eu mesmo não seria exceção. Em meio a estes pensamentos fui surpreendido em minha fuga, apenas pude vislumbrar uma sombra surgindo a minha frente como um vulto. Ergui minha face para olhar e lá estava, um homem alto, sua face expressava impiedade, seu corpo era recoberto por uma espécie de brilho, embora não fosse um espectro a sua maldade e fúria se equiparavam aos de um. Ele se preparava pra me golpear com seus punhos e eu apenas me deixei cair de joelhos. Fechei meus olhos e esperei por minha sentença. Nada aconteceu a mim, no inicio pensei que a morte já havia me tocado, mas ao abrir os olhos percebi que havia sido salvo, o homem estava em chamas a minha frente. Um fogo tão alvo quanto a neve o consumia em extrema velocidade e eu não entendi o que estava acontecendo, até que um velho homem se aproximou de mim, ele me estendeu a mão e eu pude perceber uma sensação de confiança e poder que vinha de dentro daquele homem seu rosto castigado pela idade ainda sim era capaz de oferecer um sorriso generoso.

Foi assim que fui levado ao santuário para me tornar um cavaleiro. O homem que me salvou era Mirphak, provavelmente o único sobrevivente da ultima guerra santa. Por algum motivo ele viu em mim algum potencial, os anos que se seguiram foram de árduo treinamento e durante estes anos fui tratado como um filho por ele. Mesmo sendo rigoroso em meu treinamento, sua generosidade para comigo era incomparável. E movido por uma admiração e um grande desejo de suprir suas expectativas me empenhei totalmente em meu treinamento e fui capaz de despertar pela primeira vez o cosmo aos meus dez anos de idade. Desde então o meu progresso foi espetacular, de maneira que fui capaz até mesmo de descobrir uma peculiaridade em meu cosmo. Assim como as chamas que acendem meu coração, meu cosmo tomou a forma de labaredas azuis e de forma natural e progressiva foi o meu desenvolvimento desde então.

Por alguns anos Mirphak me deixou desenvolver minhas essências sozinho, até o momento em que fui escolhido pela armadura de câncer para ser seu portador. Já possuía meus 18 anos de idade e conhecia muitas pessoas dedicadas a servir Athena. Minha vida antiga já não me fazia mais tanta falta e um novo caminho estava sendo traçado por mim. Mesmo que até hoje eu ainda lembre do sorriso de minha mãe, a única coisa que ainda me prende ao meu passado é o pequeno desejo de vingança que sinto pelos espectros, embora meu mestre tenha me ajudado a vencer este sentimento, me ensinado que esse será o motivo de minha queda se não o apagasse de minha vida.
Os anos que se seguiram até o dia de hoje foram dedicados ao aperfeiçoamento de minhas técnicas e habilidades, que com o auxilio de Mirphak se tornaram o que são hoje.




Habilidades:

Nome: Necromância
Descrição:  Suion não é diferente de seus antecessores, como cavaleiro de Câncer os mortos lhe rodeiam, entretanto este em particular não optou por compactuar para com a morte, mas desafia-lo. Suion tem sob seu domínio a arte proibida da Necromância, o quê permite a seu cavaleiro comandar aos mortos. O cavaleiro mostrar-se capaz de reanimar corpos exigindo uma baixa concentração de sua parte, tal qual comandar o espírito daqueles que já se foram de forma semelhante a qual controla os corpos, tornando-os peças sem vontade a seu serviço. Suion possui uma ligação extra sensorial para com os corpos e espíritos a que comanda, podendo ate mesmo registrar informações por meio destes.

Nome:Yomotsu
Descrição: Como mestre da Yomotsu Hirasaka, este cavaleiro veio a usar sua carne e sangue como um condutor para a alma e carne dos mortos. O cavaleiro não se limita unicamente a invocar e absorver almas humanas da Yomotsu, como também mostra a capacidade de assimilar sua essência e matéria em seu corpo. Isto o torna um verdadeiro “Cavaleiro dos Mortos”
Uma vez tal coisa feita, Hikari mostrar-se-á imbuído da capacidade de dar nova matéria a seu próprio corpo que é capaz de suportar o ambiente da colina Yomotsu tornando o cavaleiro capaz de movimentar-se livremente pela colina Yomotsu sem precisar do oitavo sentido.

Técnicas:
 
Nome: Ondas do Inferno
Função: Ofensivo
Descrição: O golpe assinatura dos cavaleiros de Câncer. O Ondas do Inferno usa uma propagação de ondas espirituais  para através delas formar uma passagem para o Yomotsu Hirasaka. Desenvolvendo essa técnica de forma diferenciada a seus antecessores, este cavaleiro de Câncer mostra a capacidade de propagar  tais ondas espirituais da forma que melhor o convir, gerando efeitos e formas diferentes para efetuar-se o envio da alma.
 Quando qualquer ser vivo entra em contato a essa onda de propagações espirituais, ele o é imediatamente enviado a costa de Yomotsu Hirasaka, a passagem que leva ao inferno de Hades . Como visto em Lost Canvas, mesmo os grandes deuses podem vir a  ter  seus espíritos desgarrados de seus hospedeiros, restando-lhes apenas a carcaça vazia. Aqueles enviados ao Yomotsu vem a ter seus poderes reduzidos por encontrarem-se em um local o qual apenas as almas deveriam habitar. Para os cavaleiros de Hades tal redução é menor, enquanto para aqueles cavaleiros de Athena e Posseidon a redução é agravada.

Um oponente preso a Yomotsu terá grandes dificuldades para escapar, mesmo fendas dimensionais não vem a ser úteis dentro deste terreno,  a única forma de escapar-se é mediante intervenção externa ( de cosmos superiores como o dos deuses) ou através da ascensão de cosmo energias a nível tal que consiga restabelecer-se a ligação para com o mundo dos vivos. Caso Suion venha a retirar-se da Yomotsu Hirasaka, aqueles por ele presos a esta dimensão também o vem a ser libertados, contudo há chance de que venham a ser relocados ao ponto de origem vem a ser ínfima.
 
Para o cavaleiro de Câncer, guardião da Yomotsu, a dimensão lhe traz força e vitalidade, atuando como um alimento a potencializar todas suas grandes habilidades. Por tal, este cavaleiro é o único a conseguir trafegar livremente por esta Yomotsu. O Ondas do Inferno possui qualidades impares a técnicas de quaisquer outros cavaleiros. A começar pelo fato de que não há uma defesa física apropriada a essa tecnica, apenas barreiras psíquicas/cósmicas mostrar-se-ão capazes de deter sua propagação.
 
O segundo e mais importante é que uma vez dentro do território de Hades , os poderes da técnica vem a ser muito mais destrutivos do que quando apresentada no mundo dos homens. Dentro do território das almas, a Ondas do Inferno pode vir a ferir as almas do oponente sem a exigência de esforços colossais.